segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um modelo a ser seguido

Eu sou um fã inveterado de esportes. Acompanho futebol, fórmula 1, tênis, voleibol, basquete, etc. A maior predileção é pelo futebol. Mas vou falar de voleibol.
Ontem, 10/09, a seleção brasileira de voleibol masculina foi campeã do mundo no mundial da Itália. Campeã não, tricampeã, já que vencera também os mundiais de 2002 na Argentina e de 2006 no Japão. A Band e o Sportv (canal por assinatura da Rede Globo) transmitiram tamanha conquista do esporte brasileiro.
O voleibol brasileiro é atualmente um exemplo de competência e administração para os outros esportes e até mesmo para outros setores do país. E não há segredos: desenvolvimento de divisões de base, centro de treinamento para as equipes principais em Saquarema-RJ, muito trabalho e dedicação e boa administração. Até a década de 1980, o voleibol no Brasil era apenas mais um esporte. Hoje, o Brasil é o principal expoente neste esporte inventado por um professor de educação física norte-americano (William G. Morgan) no final do século XIX. Nesta década, nenhum país foi tão vencedor quanto o Brasil no voleibol mundial tanto no masculino quanto no feminino.
E esse exemplo de excelência não tem o espaço que lhe caberia na mídia televisiva brasileira. É sabido o quanto a televisão influencia a população brasileira. Exemplos de dedicação, competência e muito trabalho deveriam ser transmitidos ao povo. Mostrar que nada cai do céu, mas que vem do esforço e do trabalho, da dedicação de anos para se atingir a excelência. E depois, mais trabalho ainda para se manter no topo. Isso está faltando no esporte que é a paixão nacional, o futebol, que acredita que pode vencer apenas com as glórias do passado como premissas. É preciso trabalhar mais para isso. Isso também falta à candidata do partido da situação à presidência, que quer chegar ao topo através da popularidade e do carisma do nosso atual presidente (popularidade populista!!!). Opa! Saí do tema.
Quando se trabalha e se dedica muito, pode-se chegar à quase perfeição que o voleibol brasileiro atingiu nos últimos vinte anos (um bom texto para se ler sobre trabalho e dedicação está em uma postagem do blog Espiral, do biólogo brasileiro Alysson Muotri: Receita para virar ‘gênio’: 10 mil horas de dedicação apaixonada).
O voleibol brasileiro é um modelo a ser seguido.

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